quinta-feira, 31 de outubro de 2013

SEDE DAS CIAS COMEMORA OS 25 ANOS DA CIA DOS ATORES, COM TRÊS ESPETÁCULOS INÉDITOS

Espetáculos integram a Ocupação Ethos Carioca e, após temporadas de estreia no Espaço Sesc, seguem em cartaz na Sede das Cias de 06 a 25 de novembro

Iniciando nova etapa de uma trajetória que completa 25 anos, a Cia dos Atores, uma das mais conceituadas companhias de teatro do país, apresenta na Sede das Cias, a partir de 06 de novembro, seus três novos trabalhos. O projeto Ocupação Ethos Carioca, patrocinado pela Petrobras, investe em uma das principais marcas da Cia dos Atores ao longo do tempo - o encontro com outros artistas e grupos de teatro - e traz espetáculos criados a partir dessas novas articulações.

Após passar por uma intensa reformulação, a companhia carioca, formada atualmente por Bel Garcia, Marcelo Valle, Marcelo Olinto, Susana Ribeiro, César Augusto e Gustavo Gasparani, vive um momento especial. A primeira ação aconteceu no início de agosto, com a reabertura de sua sede na Lapa. Agora chamada de Sede das Cias, o espaço abrigará também as companhias Os Dezequilibrados e Pangeia Cia de teatro. A segunda ação acontece no fim de setembro, com a Ocupação Ethos Carioca.

Integram o projeto: Conselho de Classe, texto de Jô Bilac, com direção de Bel Garcia e Susana Ribeiro; LaborAtorial, uma criação de Cesar Augusto, Diogo Liberano, Marcelo Valle e Simon Will; e Como estou hoje, texto e direção de João Saldanha, com colaboração de Marcelo Olinto.

O processo colaborativo, a provocação estética e o diálogo com o tempo presente, características tão fortes da Cia dos Atores, perpassam todos os espetáculos da ocupação, buscando traçar novas possibilidades para o estar junto: no teatro e no mundo. São trabalhos bastante distintos, mas que tem em comum o apreço pela pesquisa e o experimentalismo.


LaborAtorial (06/11 – quarta-feira)


Dirigido por Cesar Augusto e Simon Will, Marcelo Valle interpreta a si mesmo e, misturando realidade e ficção, faz uma reflexão sobre a vida. Suas experiências atravessam alguns conceitos e ideias científicas, a fim de falar sobre mudanças de paradigmas e suas influências sobre o homem contemporâneo.

O cenário se traduz como um espaço de experimentação, podendo ser interpretado como o ateliê de um artista plástico, o estúdio de um ator ou o laboratório de um cientista. A dramaturgia, de Diogo Liberano, apresenta traços biográficos associados a questões relativas à criação e ao tempo atual, apontando para uma renovação do olhar sobre o real.

Num exercício solo multimídia, Marcelo Valle se interpreta em situação específica (a ser revalada apenas em cena), a fim de experimentar o distanciamento necessário para a percepção do que é vital. O ator busca criar e recriar signos e suas possíveis associações, numa insistente procura para desvendar a origem e tocar a essência da vida.

LaborAtorial é o primeiro espetáculo do projeto de uma trilogia, que pretende trazer mais duas montagens nos próximos dois anos. O trabalho tem por objetivo abordar uma transformação de mentalidade do homem e, consequentemente, dos hábitos. O foco principal é a busca pela relação do indivíduo atual com o outro, e do coletivo com o meio que o circunda e determina.
O projeto tem a chancela do Consulado Alemão para o “Ano Alemanha no Brasil” e será comandado numa parceria entre um diretor brasileiro e um alemão, sendo criado e ensaiado entre Berlim e Rio de Janeiro.


Ficha técnica

Com: Marcelo Valle
Direção: Cesar Augusto e Simon Will
Dramaturgia: Diogo Liberano
Assistente de direção: João Marcelo
Estágio de direção: Breno Motta
Cenário: Aurora de Campos
Figurino: Antonio Guedes
Iluminação: Maneco Quinderé
Trilha sonora: Felipe Storino
Projeto de multimídia: Alexandre  Bastos / NovaMidia
Direção de produção: Tárik Puggina
Produção executiva: Luísa Barros
Produção: Nevaxca Produções
Coprodução: Treco
O espetáculo foi criado colaborativamente entre Cesar Augusto, Diogo Liberano, Marcelo Valle e Simon Will


Serviço

Única apresentação: 06/11 – quarta-feira

Local: Sede das Cias (Rua Manuel Carneiro, 12 – Escadaria Selarón/Lapa – Fone: 21 2137-1271)
Horário: 20h
Ingressos: R$30,00 / R$15,00 (estudantes e acima de 60 anos)
Bilheteria: 1h antes do espetáculo
Classificação: 12 anos
Duração: 50 minutos
Capacidade: 30 lugares


Conselho de Classe 
(09/11 a 25/11 - sábados, domingos e segundas)

foto: Vicente de Mello

Dirigida por Bel Garcia e Susana Ribeiro e com Cesar Augusto, Leonardo Netto, Marcelo Olinto, Paulo Verlings e Thierry Trémouroux no elenco, a trama gira em torno de uma escola pública do Centro carioca e, com isso, problematiza as questões macro e micropolíticas da educação.

No texto de Jô Bilac, é feita uma abordagem realista do ambiente escolar, a fim de gerar um diálogo a respeito da educação no Brasil e da atual situação no mundo. Hoje, quem deseja trabalhar em uma escola pública? No hospital público? Se o professor é mal remunerado e trabalha sob condições difíceis, que tipo de sociedade está sendo construída?

Em cena, uma reunião de professores é desestabilizada pela chegada de um novo diretor. Esse encontro faz eclodir dilemas éticos e pessoais em meio a decisões que se confundem nas relações de poder da instituição escolar.


Ficha técnica

Texto: Jô Bilac
Direção: Bel Garcia e Susana Ribeiro
Assistência de direção: Raquel André
Elenco: Cesar Augusto, Leonardo Netto, Marcelo Olinto, Paulo Verlings e Thierry Trémouroux
Figurino: Rô Nascimento e Ticiana Passos
Cenário: Aurora dos Campos
Iluminação: Maneco Quinderé
Trilha original: Felipe Storino
Direção de produção: Tárik Puggina
Produção executiva: Luísa Barros
Produção: Nevaxca Produções
Coprodução: Treco
Realização: Cia dos Atores

Serviço

Temporada: de 09/11 a 25/11 (sábados, domingos e segundas)

Local: Sede das Cias (Rua Manuel Carneiro, 12 – Escadaria Selarón/Lapa – Fone: 21 2137-1271)
Horário: 20h
Ingressos: R$30,00 / R$15,00 (estudantes e acima de 60 anos)
Bilheteria: 1h antes do espetáculo
Classificação: 12 anos
Duração: 60 minutos
Capacidade: 60 lugares


Como estou hoje (14/11 a 22/11 – quintas e sextas)

foto: Vicente de Mello

Em seu primeiro trabalho à frente de um espetáculo de teatro, o coreógrafo João Saldanha dirige monólogo com o ator Marcelo Olinto. No palco, Marcelo Olinto promove um diálogo com o público, partindo da ideia de que modos e hábitos são construídos também a partir do que vestimos.

A partitura proposta se mantém por lembranças pessoais e assuntos relativos à perspectiva do ator, que vive a transformação para traçar um recorte do mundo em que vivemos. Por meio de gestos e olhares, o ator estabelece uma relação bastante próxima do público, criando uma troca constante.

O texto aponta diversas referências do mundo da moda e personagens marcantes, como Zuzu Angel, Simão Azulay, Mulher-gato, entre outros, fazendo um paralelo com o modo de se vestir e portar ao longo do tempo.


Ficha técnica 

Texto e encenação: João Saldanha
Atuação e colaboração: Marcelo Olinto
Direção de produção: Tárik Puggina
Produção executiva: Luísa Barros
Produção: Nevaxca Produções
Realização: Marcelo Olinto e Cia dos Atores


Serviço

Temporada: de 14/11 a 22/11 (quintas e sextas)

Local: Sede das Cias (Rua Manuel Carneiro, 12 – Escadaria Selarón/Lapa – Fone: 21 2137-1271)
Horário: 20h
Ingressos: R$30,00 / R$15,00 (estudantes e acima de 60 anos)
Bilheteria: 1h antes do espetáculo
Classificação: 14 anos
Duração: 60 minutos
Capacidade: 60 lugares

fonte: assessoria de imprensa

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