Premiado espetáculo ficará em cartaz aos sábados e domingos, às
11h.
O
espetáculo infantil é baseado na obra literária O Menino Que Vendia
Palavras, de Ignácio de Loyola Brandão, vencedor do prêmio Jabuti de
2008 como melhor livro de ficção e com direção de Cristina Moura,
colaboração de Mariana Lima e dramaturgia de Pedro Brício, Luciana Fróes
e Raquel Rocha. A peça de teatro conta com grande elenco, entre eles
Eduardo Moscovis, Pablo Sanábio, Fernanda Félix, Vandré Silveira, Raquel
Rocha e Carolina Cony.
O
projeto recebeu o Prêmio Sesc de Fomento à Cultura 2010 na
categoria infantil e foi selecionado pelos editais Eletrobrás e Oi
Futuro também de 2010. A Bradesco Seguros apresenta nacionalmente
o espetáculo.
Sinopse
Parietal, Tetragonóptero, Catáfora, Epísio, Nacele,
Gorgolão, Hoste, Matroca, Alforje. Qual o significado das palavras? O
universo infantil é recheado de curiosidades, e conhecer todas as
palavras pode ser encantador para as crianças. O menino (Pablo Sanábio)
tem uma turma muito descolada e divertida. O grande exemplo de sua vida,
seu pai (Eduardo Moscovis), é um cara muito culto, inteligente,
passa horas do dia lendo e, por isso, tem um rico vocabulário. Quando a
turma precisa saber o significado de alguma palavra nova, é o pai do
menino que eles procuram.
Fascinado pelo universo das letras, o menino adora
brincar de Dicionário com a sua turma. A curiosidade de seus amigos é
tamanha que ele percebe que pode negociar o valor das palavras. A
brincadeira de vender significados para seus amigos ganha uma grande
proporção: eles criam uma fábrica de palavras. Mas, durante uma
brincadeira, João Perneta (também interpretado por Eduardo Moscovis), o
antagonista da história, tenta provocar o menino perguntando o
significado de uma palavra muito difícil. O menino recorre, então, a seu
pai, que, surpreendentemente, não sabe responder.
A
montagem
O
espetáculo foi montado em processo colaborativo de toda a equipe desde
os ensaios no Rio de Janeiro. “Inventamos histórias, cenas, personagens,
mas a narrativa que conduz o espetáculo e os conflitos principais são os
originais da obra de Ignácio de Loyola Brandão. Gosto muito da
liberdade, da imaginação, da força que o menino descobre quando se
aventura pelo universo das palavras. É um livro que fala do prazer de
ler, e de contar histórias e de entender o mundo”, completa o dramaturgo
Pedro Brício.
Ele
manteve o foco da adaptação na descoberta das palavras. “É uma aventura
que oferece grande prazer intelectual e emotivo. Também destaquei a
relação afetiva com o pai, passando da admiração à percepção de que ele
é um cara normal, que também não sabe certas coisas. O momento da crise
do não-sei é fundamental na peça”.
Com
forte apelo visual, opção da diretora Cristina Moura, a peça
transita entre corpo, texto, imagem, pensamento. “Aqui, todas as
disciplinas se combinam para promover essa viagem teatral. Há a
tentativa de contar algo com palavras e com imagens, da mesma maneira
que funciona o pensamento narrativo de uma criança”, explica a diretora
Cristina Moura.
Pela
maneira criativa e lúdica com que o assunto é tratado, o espetáculo não
ganha tom didático ou enfadonho. “Ler pode ser uma grande brincadeira,
uma aventura. E aquele que lê e se interessa por livros pode também
brincar de pique ou bola ou surfar. Este é um dos focos da peça”,
explica Cristina. “É muito instigante debruçar-se sobre o universo
infantil, que é estimulante, desafiador e delicado. Crianças são
inteligentes e merecem ser tratadas com inteligência. O desafio é
encontrar a maneira de dialogar com seu universo e também tratar de
assuntos interessantes para eles”, conta.
Eduardo Moscovis comemora a boa
relação com o elenco da peça. “Somos seis atores em cena o tempo todo.
Isso faz com que o espetáculo seja defendido e conduzido integralmente
por nós. Encontrei um elenco bastante talentoso e harmonioso, onde
a troca existe como alimento cênico”, diz o ator, que entre suas
experiências com o público infantil está Pedro Versus O Lobo, que
foi apresentado no Teatro Municipal do Rio de Janeiro há 10
anos.
O
figurino explora elementos como utensílios domésticos, bolas infláveis
ou pompons de lã. “Eles estimulam a imaginação, a liberdade de
conceitos e formas e o exercício de intuir como criança, sem procurar
sentidos, apenas agindo, construindo pelo sentimento”, conta Thanara
Schonardie, que utiliza materiais diversos, tons foscos e
brilhantes, formas simples e abstratas.
Criação de Paola Barreto, projeções em vídeo
se revelam ao longo da peça. Animações em stop motion,
gravações em estúdio e uma edição de milhares de imagens, em uma mistura
de processos artesanais e digitais, são exibidas em três telas. A trilha
original é assinada por Domenico Lancellotti e Pedro Sá e
conta com participação de Adriana Calcanhoto, que gravou
uma canção exclusiva para o espetáculo. Tomás
Ribas está a cargo da iluminação.
Sobre a obra de Ignácio de Loyola
Brandão
O
livro O Menino que Vendia Palavras foi vencedor do prêmio
Jabuti de 2008. Para escrever esta história, o autor se inspirou em sua
própria infância, na cidade de Araraquara, interior de São Paulo, nos
anos 40. Seu pai, assim como o pai do personagem do livro, era um
apaixonado pelas palavras que conseguiu formar uma biblioteca com mais
de 500 volumes. Segundo Ignácio conta, foi o pai quem o
incentivou a ler desde que foi alfabetizado. E revela outra verdade:
sim, ele chegou a trocar com seus colegas de classe palavras por
bolinhas de gude e figurinhas.
Ficha Técnica
Baseado na obra de Ignácio de Loyola Brandão.
Direção: Cristina Moura.
Colaboração: Mariana Lima.
Assistente de direção: Fernanda Félix.
Dramaturgia: Pedro
Brício.
Elenco: Eduardo Moscovis, Pablo Sanábio, Letícia Colin,
Luciana Froes, Raquel Rocha e Renato Linhares.
Direção Musical/Trilha Sonora Original: Domenico Lancelotti e Pedro Sá.
Figurino: Thanara Schonardie.
Iluminação: Tomás Ribas.
Vídeos: Paola Barreto.
Coordenação de produção: Elisa
Padilha e Renata Costa Pereira.
Direção de produção: Gustavo
Nunes.
Produção e realização: Turbilhão de Ideias Cultura e
Entretenimento
SERVIÇO
O MENINO QUE VENDIA
PALAVRAS
Theatro Net Rio – Sala Tereza
Rachel
Rua Siqueira Campos, 143 – Sobreloja –
Copacabana. (Shopping Cidade
Copacabana).
Ingresso: R$
110,00 (plateia) R$ 80,00 (balcão)
Direito à meia
entrada: Menor ou igual à 21 anos, idosos com 60 anos ou mais,
professor da rede pública, estudante, cliente Net (4 ingressos), cliente
O Globo (2 ingressos), classe artística com DRT (1 ingresso), cliente
Mais Pão de Açúcar, revista Básica (2 ingressos), cartão pré-pago do
Metrô (2 ingressos), carteira da Amave (2 ingressos), apresentando a
passagem da viação Itapemirim.
Temporada: 19 de
outubro a 10 de novembro
Horário: Sábado e domingo às
11h.
Classificação:
Livre
Duração:
60
Minutos.
Capacidade do
Teatro: 678
lugares.
Telefone do
teatro: (21) 2147-8060 / 2148-8060
Site: Theatro NET Rio
Vendas:
Ingresso Rápido
consultem os pontos de vendas no
site.
Horário de funcionamento da
bilheteria: 10h. às
22h.
Formas de pagamento: Todos CC /
CB
fonte: assessoria de imprensa
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