segunda-feira, 21 de outubro de 2013

ESPETÁCULO INFANTIL "O MENINO QUE VENDIA PALAVRAS" CHEGA AO THEATRO NET RIO

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Premiado espetáculo ficará em cartaz aos sábados e domingos, às 11h.

O espetáculo infantil é baseado na obra literária O Menino Que Vendia Palavras, de Ignácio de Loyola Brandão, vencedor do prêmio Jabuti de 2008 como melhor livro de ficção e com direção de Cristina Moura, colaboração de Mariana Lima e dramaturgia de Pedro Brício, Luciana Fróes e Raquel Rocha. A peça de teatro conta com grande elenco, entre eles Eduardo Moscovis, Pablo Sanábio, Fernanda Félix, Vandré Silveira, Raquel Rocha e Carolina Cony.

O projeto recebeu o Prêmio Sesc de Fomento à Cultura 2010 na categoria infantil e foi selecionado pelos editais Eletrobrás e Oi Futuro também de 2010.  A Bradesco Seguros apresenta nacionalmente o espetáculo.


Sinopse

Parietal, Tetragonóptero, Catáfora, Epísio, Nacele, Gorgolão, Hoste, Matroca, Alforje. Qual o significado das palavras? O universo infantil é recheado de curiosidades, e conhecer todas as palavras pode ser encantador para as crianças. O menino (Pablo Sanábio) tem uma turma muito descolada e divertida. O grande exemplo de sua vida, seu pai (Eduardo Moscovis), é um cara muito culto, inteligente, passa horas do dia lendo e, por isso, tem um rico vocabulário. Quando a turma precisa saber o significado de alguma palavra nova, é o pai do menino que eles procuram.

Fascinado pelo universo das letras, o menino adora brincar de Dicionário com a sua turma. A curiosidade de seus amigos é tamanha que ele percebe que pode negociar o valor das palavras. A brincadeira de vender significados para seus amigos ganha uma grande proporção: eles criam uma fábrica de palavras. Mas, durante uma brincadeira, João Perneta (também interpretado por Eduardo Moscovis), o antagonista da história, tenta provocar o menino perguntando o significado de uma palavra muito difícil. O menino recorre, então, a seu pai, que, surpreendentemente, não sabe responder. 


A montagem

O espetáculo foi montado em processo colaborativo de toda a equipe desde os ensaios no Rio de Janeiro. “Inventamos histórias, cenas, personagens, mas a narrativa que conduz o espetáculo e os conflitos principais são os originais da obra de Ignácio de Loyola Brandão. Gosto muito da liberdade, da imaginação, da força que o menino descobre quando se aventura pelo universo das palavras. É um livro que fala do prazer de ler, e de contar histórias e de entender o mundo”, completa o dramaturgo Pedro Brício.

Ele manteve o foco da adaptação na descoberta das palavras. “É uma aventura que oferece grande prazer intelectual e emotivo. Também destaquei a relação afetiva com o pai, passando da admiração à percepção de que ele é um cara normal, que também não sabe certas coisas. O momento da crise do não-sei é fundamental na peça”.

Com forte apelo visual, opção da diretora Cristina Moura, a peça transita entre corpo, texto, imagem, pensamento. “Aqui, todas as disciplinas se combinam para promover essa viagem teatral. Há a tentativa de contar algo com palavras e com imagens, da mesma maneira que funciona o pensamento narrativo de uma criança”, explica a diretora Cristina Moura.

Pela maneira criativa e lúdica com que o assunto é tratado, o espetáculo não ganha tom didático ou enfadonho. “Ler pode ser uma grande brincadeira, uma aventura. E aquele que lê e se interessa por livros pode também brincar de pique ou bola ou surfar. Este é um dos focos da peça”, explica Cristina. “É muito instigante debruçar-se sobre o universo infantil, que é estimulante, desafiador e delicado. Crianças são inteligentes e merecem ser tratadas com inteligência. O desafio é encontrar a maneira de dialogar com seu universo e também tratar de assuntos interessantes para eles”, conta.

Eduardo Moscovis comemora a boa relação com o elenco da peça. “Somos seis atores em cena o tempo todo. Isso faz com que o espetáculo seja defendido e conduzido integralmente por nós. Encontrei um elenco bastante talentoso e  harmonioso, onde a troca existe como alimento cênico”, diz o ator, que entre suas experiências com o público infantil está Pedro Versus O Lobo, que foi apresentado no Teatro Municipal do Rio de Janeiro há 10 anos.

O figurino explora elementos como utensílios domésticos, bolas infláveis ou pompons de lã. “Eles estimulam a imaginação, a liberdade de conceitos e formas e o exercício de intuir como criança, sem procurar sentidos, apenas agindo, construindo pelo sentimento”, conta Thanara Schonardie, que utiliza materiais diversos, tons foscos e brilhantes, formas simples e abstratas.

Criação de Paola Barreto, projeções em vídeo se revelam ao longo da peça.  Animações em stop motion, gravações em estúdio e uma edição de milhares de imagens, em uma mistura de processos artesanais e digitais, são exibidas em três telas. A trilha original é assinada por Domenico Lancellotti e Pedro Sá e conta com participação de Adriana Calcanhoto, que gravou uma canção  exclusiva para o espetáculo. Tomás Ribas está a cargo da iluminação.


Sobre a obra de Ignácio de Loyola Brandão 

O livro O Menino que Vendia Palavras foi vencedor do prêmio Jabuti de 2008. Para escrever esta história, o autor se inspirou em sua própria infância, na cidade de Araraquara, interior de São Paulo, nos anos 40. Seu pai, assim como o pai do personagem do livro, era um apaixonado pelas palavras que conseguiu formar uma biblioteca com mais de 500 volumes. Segundo Ignácio conta, foi o pai quem o incentivou a ler desde que foi alfabetizado. E revela outra verdade: sim, ele chegou a trocar com seus colegas de classe palavras por bolinhas de gude e figurinhas.


Ficha Técnica

Baseado na obra de Ignácio de Loyola Brandão.  
Direção: Cristina Moura.  
Colaboração: Mariana Lima.  
Assistente de direção: Fernanda Félix.  
Dramaturgia: Pedro Brício.  
Elenco: Eduardo Moscovis, Pablo Sanábio, Letícia Colin, Luciana Froes, Raquel Rocha e Renato Linhares.  
Direção Musical/Trilha Sonora Original: Domenico Lancelotti e Pedro Sá.  
Figurino: Thanara Schonardie. 
Iluminação: Tomás Ribas. 
 Vídeos: Paola Barreto.  
Coordenação de produção: Elisa Padilha e Renata Costa Pereira.  
Direção de produção: Gustavo Nunes. 
Produção e realização: Turbilhão de Ideias Cultura e Entretenimento


SERVIÇO

O MENINO QUE VENDIA PALAVRAS

Theatro Net Rio – Sala Tereza Rachel
Rua Siqueira Campos, 143 – Sobreloja – Copacabana. (Shopping Cidade Copacabana).

Ingresso: R$ 110,00 (plateia) R$ 80,00 (balcão)
Direito à meia entrada: Menor ou igual à 21 anos, idosos com 60 anos ou mais, professor da rede pública, estudante, cliente Net (4 ingressos), cliente O Globo (2 ingressos), classe artística com DRT (1 ingresso), cliente Mais Pão de Açúcar, revista Básica (2 ingressos), cartão pré-pago do Metrô (2 ingressos), carteira da Amave (2 ingressos), apresentando a passagem da viação Itapemirim.

Temporada: 19 de outubro a 10 de novembro
Horário: Sábado e domingo às 11h.
Classificação: Livre
Duração: 60 Minutos.
Capacidade do Teatro: 678 lugares.
Telefone do teatro: (21) 2147-8060 / 2148-8060
consultem os pontos de vendas no site.
Horário de funcionamento da bilheteria: 10h. às 22h.
Formas de pagamento: Todos CC / CB
 
fonte: assessoria de imprensa

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