quinta-feira, 8 de agosto de 2013

FESTIVAL "ASSIM VIVEMOS" LEVA AO CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL, NO RIO DE JANEIRO, BRASÍLIA E SÃO PAULO, FILMES SOBRE DEFICIÊNCIA


EM SUA SEXTA EDIÇÃO, O EVENTO REÚNE 26 OBRAS DE  17 PAÍSES SOBRE O TEMA; O PÚBLICO PODERÁ CONFERIR O FESTIVAL EM AGOSTO NO RIO DE JANEIRO, EM SETEMBRO EM BRASÍLIA E EM OUTUBRO EM SÃO PAULO, NAS SEDES DO CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL

Em 2013, o “Assim Vivemos – Festival Internacional de Filmes sobre Deficiência” chega à sua 6ª edição com a exibição de 26 filmes de 17 países diferentes. Com patrocínio do Banco do Brasil, o festival terá acesso garantido para pessoas com deficiência visual, auditiva e cadeirantes em todas as sessões. O evento acontece em agosto no Rio de Janeiro, em setembro na cidade de Brasília e em outubro, em São Paulo, nas sedes do Centro Cultural Banco do Brasil.

Com uma programação de filmes que ultrapassam barreiras e desmontam preconceitos, o festival reúne produções nacionais e internacionais sobre o tema deficiência, sob a ótica da inclusão e com o objetivo de mostrar as capacidades das pessoas e sua inserção na sociedade.

“A seleção dos filmes visa a mostrar como as pessoas com deficiência se inserem nas suas sociedades, e como são abordadas as questões cruciais em cada país retratado. Nesta edição, temos histórias encantadoras, relatos surpreendentes e exemplos inspiradores”, diz Lara Pozzobon, curadora do evento.

O festival, que é bienal, comemora 10 anos de existência (a primeira mostra de filmes foi realizada no ano de 2003) e segue mantendo a tradição que o legitimou como a maior celebração da inclusão cultural do Brasil. O foco está em filmes que tenham a pessoa com deficiência como protagonista. Além disso, o festival também garante acessibilidade ao público, tanto para pessoas com deficiência visual (com audiodescrição em todas as sessões e catálogos em Braille) e auditiva (com legendas Closed Caption nos filmes e interpretação em LIBRAS nos debates).

Inédita, a programação traz novas abordagens sobre o tema do autismo e seu amplo espectro, sobre o tema da surdez e os posicionamentos conflitantes entre oralização e sinalização, sobre as moradias assistidas para pessoas com deficiência e as complexidades da institucionalização, entre outros temas relevantes. Como de costume, os filmes do festival trazem personagens que mostram suas vidas e experiências de inclusão de maneira positiva, com ênfase nas vitórias de cada um, mas sem fugir das complexidades e dos conflitos comuns a todo o ser humano.

O festival contará ainda com uma exibição especial do longa “As Sessões” (Fox Filmes), que servirá de tema para um dos quatro debates organizados sobre temas específicos, congregando pessoas com deficiência, profissionais especializados e realizadores. O filme trata da vida afetiva e sexual de Mark O´Brien, personagem real que já foi retratado em um documentário exibido na primeira edição do evento: “Lições de Respiração: a vida e a obra de Mark O´Brien”. Os temas dos outros debates serão “Autismo e seus desafios”, “Surdez e comunicação” e “Institucionalização das pessoas com deficiência”.

“Não podemos deixar de mencionar que nunca recebemos tantas inscrições de filmes brasileiros quanto neste ano. E o mais importante não é apenas a quantidade, mas a qualidade da maior parte da produção. Para nós, é uma grande satisfação poder anunciar que, este ano, temos uma grande safra de filmes nacionais”, diz Gustavo Acioli, também curador do festival.

Todas as sessões terão entrada franca e os filmes exibidos são majoritariamente documentários. A lista dos filmes selecionados segue abaixo e a programação completa está disponível no site Assim Vivemos.


Filmes concorrentes

Um dia especial. Dir. Yuri Amorim. Brasil, 90’
I Sign, I Live. Dir. Anja Hiddinga, Jascha Blume. Holanda, 80’
Mission to Lars. Dir. James Moore and William Spicer. Reino Unido, 74’
Meu olhar diferente sobre as coisas. Dir. Gilca Maria Motta da Silveira. Brasil, 68’
Cromossoma cinco. Dir. María Ripoll & Lisa Pram. Espanha, 62’
Rudely Interrupted. Dir. Benjamin & Susie Jones. Austrália, 56’
Protect everyone I love. Dir. Franziska Schönenberger, Anne Mona Hilliges. Alemanha, 52’
Free Improvisation. Dir. Doron Djerassi. Israel, 50’
Free the Butterfly. Dir. Joanna Frydrych. Polônia, 45’
Just Imagine. Dir. Peter Hegedus. Austrália, 31’
The price of non freedom. Dir. Miglena Atanasova. Bulgária, 28’
The Hummingchild. Dir. Heidi Sundby. Noruega, 28’
De arteiro a artista. Dir. Rodrigo Paglieri. Brasil, 28’
Different theater. In search of happiness. Dir. Kate Makhova. Bielorússia, 27’
Stroke A Chord. Dir. Sarah Barton. Austrália, 26’
Labels. Dir. Olga Arlauskas. Rússia, 26’
Diário do não ver. Dir. Cristina Maure e Joana Oliveira. Brasil, 22’
Estrangeiros. Dir. Sonia Machado Lima. Brasil, 20’
Gigantes da Alegria. Dir. Ricardo Rodrigues e Vitor Gracciano. Brasil, 12’
Jimmy. Dir. Martin Smith. Escócia, 12’
Walk with a guide. Dir. Maciej Cendrowski. Polônia, 10’
Huntington. Dir. Jean-Baptiste Pinette, Johnny Pinette. Canadá, 8’
Be my brother. Dir. Genevieve Clay. Austrália, 9’
Sons of Deaf. Dir. Marie-Eve Nadeau. França, 52'
A Cold Land. Dir.: Shahriar Pourseyedian. Irã, 20'
Filme convidado: As Sessões. Dir.Ben Lewin. EUA, 98'


6º edição do festival “Assim Vivemos”

Onde: CCBB – Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo

Locais de exibição: 

Rio de Janeiro: 21 de agosto a 1º de setembro 
Rua Primeiro de Março, 66 - Centro

Brasília: 3 a 15 de setembro 
SCES, Trecho 2, lote 2

São Paulo: 2 a 12 de outubro
Rua Álvares Penteado, 112 - Centro

Entrada gratuita


Sobre o Festival Assim Vivemos 

Além de exibir filmes nacionais e internacionais inéditos, o festival tem o objetivo de promover uma discussão estética cinematográfica, que acrescenta muito na formação cultural de um público diversificado. Esse debate se articula com os temas dos filmes e traz à tona questões fundamentais e urgentes relativas às pessoas com deficiência. 

O festival exibe documentários, filmes de ficção e animações que formam um mosaico surpreendente e esclarecedor. Filmes que trazem a pessoa com deficiência para a cena principal e, através da arte, quebram os preconceitos, conferindo à questão outra dimensão. O festival teve sua primeira edição em 2003 no Rio de Janeiro e em Brasília. 

A segunda edição do evento, em 2005, ampliou seu alcance, o público triplicou nas duas cidades. Em 2007, ficou ainda mais próximo do público com ações de multiplicação e democratização da informação, uma vez que ônibus foram alugados para a realização de visitas com grupos da periferia e instituições carentes de pessoas com deficiência; e, graças ao co-patrocínio da Petrobrás nessa edição, também foi realizada a produção de um DVD com os Curtas Premiados do Público (tiragem de dois mil exemplares e distribuição gratuita). 

Desde a primeira edição, o festival oferece uma acessibilidade inédita para pessoas com deficiência visual, a Audiodescrição; feita por dois atores em todas as sessões e transmitida para fones de ouvidos disponibilizados para o público. Em todos os filmes são inseridas legendas Closed Caption, sistema que inclui informações extra-diálogos (para o público de pessoas com deficiência auditiva). São distribuídos catálogos em Braille com informações e sinopses dos filmes para as pessoas com deficiência visual. E nos debates, há intérpretes de LIBRAS, para que as pessoas surdas também possam participar.

fonte: assessoria de imprensa

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