Vencedor do Prêmio da Crítica, do
62º Festival Internacional de Cinema de Berlim, e considerado como “Melhor Filme Estrangeiro” pelo Sindicato
Francês da Crítica e “Melhor Filme” pelo Festival Internacional de Cinema de Cartagena das Índias, na Colômbia, a produção portuguesa Tabu estreará nos cinemas do Rio de Janeiro e São Paulo em 7 de junho. O longa é uma realização da produtora portuguesa O Som e a Fúria com coprodução da brasileira Gullane.
Com
direção de Miguel Gomes, reconhecido pela direção dos longas “Cântico
das Criaturas” (2004) e “Aquele querido mês de agosto” (2008), a
produção retrata uma história de amor e crime
passada em meio ao cenário africano há 50 anos, pouco antes do início da Guerra Colonial portuguesa. O triângulo amoroso é vivido por Aurora (Ana Moreira), seu marido (interpretado pelo brasileiro Ivo Muller) e Gianluca Ventura (Carlotto Cotta).
De acordo com o diretor, “Tabu”
discursa sobre a passagem do tempo, sobre coisas que desaparecem e só
podem existir como memória e imaginário: “É um filme sobre coisas que se
extinguem. Uma pessoa que morre, uma sociedade extinta,
um tempo que só pode existir na memória de quem o viveu. E também quer
se relacionar com um cinema extinto. Optamos por rodar o filme em preto e
branco, linguagem
também à beira da extinção”, explica.
Altamente
elogiado pela crítica durante o Festival do Rio e a Mostra
Internacional de Cinema de São Paulo, em 2012, o longa também foi
exibido em mais de 30 festivais pelo mundo, dentre eles, o Festival Internacional de Cinema de Las Palmas,
na Espanha, onde levou o Prêmio do Público. A produção ainda foi
escolhida como o 2ª melhor filme de 2012, pela revista inglesa Sight & Sound, propriedade do British Film Institute, além de estar no TOP 10 da publicação francesa Cahiers Du
Cinema.
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