INGENNUS URBAN CONSULTING
CARLOS LORENTE, MANUEL CASTILLO
Y SERGIO MARTA junto com JACK CAMELQ
“A CONSTRUÇÃO DA CIDADE
E OS GRANDES EVENTOS”
A cidade de Zaragoza (Espanha), sede da Exposição
Internacional de 2008, é um claro exemplo de como o impulso de um grande
evento permite redefinir estratégias de uma cidade com distintas
ferramentas e em distintas escalas: através da transformação ou
revitalização de grandes peças urbanas, da recuperação de áreas
degradadas, re-conectando os bairros, incorporando as ribeiras do rio
como parte do espaço público e conectando-o com os espaços naturais
metropolitanos, implantando novos modos de transporte, re-utilizando os
vazios urbanos e re-ordenando suas fronteiras, entre outras.
Como arquitetos responsáveis de muitos desses estudos ou
projetos, que implicaram em mudanças na cidade, bem na sua estrutura,
nos seus processos on na sua habitabilidade, se exporá sua reflexão
sobre os projetos mais relevantes e que, em distintas escalas,
possibilitaram sua mudança. Um processo no qual há numerosos acertos,
não isento de erros, e que soube aproveitar o impulso político, o
econômico e sobretudo, o entusiasmo social para redefinir os espaços da
coletividade e redesenhar a paisagem urbana e periurbana.
Em suma, como o acerto na escolha das estratégias, na escolha
da localização e implantação de novas infraestruturas ou na decisão de
executar grandes fornecimentos ou pequenas atuações, muda a forma da
cidade e condiciona o modo de vidas dos seus habitantes.
JACK CAMELQ falará dos projetos da Fundação Roberto Marinho e do recentemente inaugurado Museu MAR.
ESTUDIO AF
ISRAEL ALBA junto com ÁLVARO DE ROJAS
“CIDADE, LIXO, PAISAGEM”
Atualmente, no nosso planeta, produzimos 1,3 bilhões de
toneladas de resíduos urbanos por ano. Se os espalhássemos sobre a
superficie da cidade de Madri (605 km2) alcançariam uma altura de 6,4
km. Para onde vai esse lixo?
O homem contemporâneo começa a tomar consciência do problema
dos residuos que são produzidos nas grandes cidades desenvolvidas neste
começo de século, fruto do considerável aumento da população e dos novos
sistemas de produção industriais na sociedade atual.
A questão dos detritos, portanto, necessita de respostas de
todas os pontos de vista possíveis, desde os processos de produção até
os processos de reciclagem e da recuperação, passando por todos os
hábitos de consumo, mas sobretudo é uma questão social, cultural e meio
ambiental. Este assunto afeta e preocupa a escala global, despertando um
grande interesse, ao mesmo tempo que começa a adquirir uma certa
consciência coletiva. Somos conscientes de que o acúmulo de residuos por
si só não é nocivo.
Para resolver esta situação, a Fábrica para Tratamento de
Resíduos de Valencia (Espanha), concebida como uma infraestrutura de
cidade contemporânea, e ao mesmo tempo com um abastecimento público,
incorpora um centro de visitantes e uma área educativa para fazer
visíveis as possibilidades energéticas e meio ambientais da fábrica e
conscienciar os cidadãos, também implicados na gestão do nosso lixo. Um
lugar para estudar, compreender e contemplar a sociedade contemporânea.
Um pequeno observatório do mundo.
O uso de tecnologias avançadas no tratamento do resíduo
comporta uma considerável redução da superfície destinada a depósitos de
lixo (até o seu possível desaparecimento) e, junto com uma arquitetura
comprometida com o seu ambiente, recuperam para a cidade e para a
paisagem (o meio ambiente) aquilo que parecia ter sido subtraído pelo
lixo.
ÁLVARO DE ROJAS, director de desenvolvimento de Water to Biofuels para Latinoamérica.
Instituto Cervantes
Rua Visconde de Ouro Preto, n° 62 - Botafogo
Tel: (21)3554-5910
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fonte: Instituto Cervantes
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