domingo, 17 de fevereiro de 2013

MOSTRA DE CINEMA FRANCÊS CONTEMPORÂNEO É DESTAQUE NA PROGRAMAÇÃO DA CAIXA CULTURAL RIO

EM SUA SEGUNDA EDIÇÃO, 
A MOSTRA REÚNE 21 FILMES


A CAIXA Cultural Rio de Janeiro apresenta, de 19 de fevereiro a 03 de março, a mostra XXI Filmes Franceses Contemporâneos – 2ª edição, que reunirá algumas produções de expressivo reconhecimento de crítica e público e outras de pouca ou nenhuma circulação comercial no Brasil. Com patrocínio da Caixa Econômica Federal e do Governo Federal, a mostra é uma produção do Cineduc – Cinema e Educação, com apoio da Cinemateca da Embaixada da França no Brasil e do Institut Français.

A seleção de 21 filmes apresenta, lado a lado, nomes como Jean-Luc Godard, Alain Resnais e cineastas pouco conhecidos pelo grande público, como Eulzhan Palcy. Entre os filmes mais comerciais estão os fenômenos Intocáveis e O pequeno Nicolau, que estiveram recentemente em cartaz no Brasil, e o já cult A professora de piano, com a performance antológica de Isabelle Huppert, que recebeu a Palma de Ouro de Melhor Atriz, no Festival de Cannes. Os recentes As neves do Kilimanjaro e E se vivêssemos todos juntos aumentam a lista de obras atuais da cinematografia francesa.

Em outra vertente, a mostra exibe também títulos que não tiveram circulação comercial, dando ao público oportunidade de ver obras raras nos cinemas brasileiros, como Claude Lévi-Strauss por ele mesmo e A Travessia. A mostra reúne ainda cineastas de outras nacionalidades que, por intermédio de seus filmes, realizaram coproduções com a França. É o caso do cineasta austríaco Michael Haneke e seu intrigrante “A professora de piano”, e do norte-americano Julian Schnabel e sua obra-prima “O escafandro e a borboleta”, que serviram de veículo para atuações memoráveis dos atores franceses Isabelle Huppert e Mathieu Amalric.

Em sua segunda edição, o evento dá continuidade à proposta de mesclar o melhor do cinema francês comercial e alternativo. “Com os filmes, exibidos em película ou digital, a mostra propõe uma revisão do cinema francês contemporâneo, com filmes realizados preferencialmente entre 2001 e 2012, trazendo ao público carioca toda a versatilidade e a complexidade de uma das mais ricas cinematografias do mundo”, afirma o curador Alexandre Guerreiro.

SERVIÇO

Mostra  
XXI Filmes Franceses Contemporâneos – 2ª edição

Local: CAIXA Cultural Rio de Janeiro – Cinemas 1 e 2
Endereço: Av. Almirante Barroso, 25, Centro (Metrô: Estação Carioca)
Telefones: (21)3980-3815

Data: de 19 de fevereiro a 03 de março de 2013 (terça-feira a domingo)
Horários: Conferir programação
Ingressos: R$ 4,00 (Inteira) e R$ 2,00 (Meia). Além dos casos previstos em lei, clientes CAIXA pagam meia.
Bilheteria: de terça-feira a domingo, das 10h às 20h.
Lotação: Cinema 1 - 78 lugares (mais 3 para cadeirantes). Cinema 2 - 80 lugares (mais 3 para cadeirantes)
Classificação: Consultar programação
Acesso para pessoas com deficiência
Patrocínio: Caixa Econômica Federal e Governo Federal
Programação completa: Caixa Cultural


Programação
Terça-feira – 19/02
15h – A filha do juiz, de William Karel (França, 2006, 90min, digital, 14 anos)
17h – Encontros para a conquista, de Euzhan Palcy (França, 1994/2006, 57min, digital, 14 anos)
19h – Comédia do poder, de Claude Chabrol (França/Alemanha, 2005, 110min, 35mm, 10 anos)

Quarta-feira – 20/02
15h – Claude Lévi-Strauss por ele mesmo, de Annie Chevallay e Pierre-André Boutang (França, 2008, 93 min, digital, 14 anos)
17h – A força de olhar o amanhã, de Euzhan Palcy  (França, 1994/2006, 52min,  digital, 14 anos)
19h – Crônica da inocência, de Raoul Ruiz (Franca, 2001, 100min, 35mm, 16 anos)

Quinta-feira – 21/02
15h – A Travessia, de Elizabeth Leuvrey (França, 2006, 55min, digital, 14 anos)
17h – Percursos de dissidentes, de Euzhan Palcy (França, 2006, 88 min, digital, 14 anos)
19h – A Riviera não é aqui, de Dany Boon (França, 2008, 106min, digital, 12 anos)

Sexta-feira – 22/02
15h – Crônica da inocência, de Raoul Ruiz (França, 2001, 100min, 35mm, 16 anos)
17h – 7 anos, de Jean-Pascal Hattu (França, 2007, 86min, digital, 16 anos)
19h – Intocáveis, de Eric Toledano e Olivier Nakache (França, 2011, 112min, 35mm, 14 anos)

Sábado – 23/02
15h – A comédia do poder, de Claude Chabrol (França/Alemanha, 2005, 110min, 35mm, 10 anos)
17h – A professora de piano, de Michael Haneke (França/Áustria, 2001, 131min, digital, 18 anos)

Domingo – 24/02
15h – A outra, de Patrick-Mario Bernard e Pierre Trividic (França, 2009, 97 min, digital, 14 anos)
17h – O escafandro e a borboleta, de Julian Schnabel (França/EUA, 2007, 112min, digital, 10 anos)

Terça-feira – 26/02
15h – Percursos de dissidentes, de Euzhan Palcy (França, 2006, 88 min, digital, 14 anos)
17h – A travessia, de Elizabeth Leuvrey (França, 2006, 55min, digital, 14 anos)
19h – O tempo que resta, de François Ozon (França, 2005, 85min, 35mm, 16 anos)

Quarta-feira – 27/02
15h – Encontros para a conquista, de Euzhan Palcy (França, 1994/2006, 57min, digital, 14 anos)
17h – A filha do juiz, de William Karel (França, 2006, 90min, digital, 14 anos)
19h – Film socialisme, de Jean-Luc Godard (França, 2008, 102 min, 35mm, 14 anos)

Quinta-feira – 28/02
15h – A outra, de Patrick-Mario Bernard, Pierre Trividic (França, 2009, 97 min, digital, 14 anos)
17h – A força de olhar o amanhã, de Euzhan Palcy (França, 1994/2006, 52min, digital, 14 anos)
19h – As neves do Kilimanjaro, de Robert Guédiguian (França, 2011, 90min, 35mm, 12 anos)

Sexta-feira – 01/03
15h – O escafandro e a borboleta, de Julian Schnabel (França/EUA, 2007, 112min, digital, 10 anos)
17h – Claude Lévi-Strauss por ele mesmo, de Annie Chevallay, Pierre-André Boutang (França, 2008, 93 min, digital, 14 anos)
19h – Ervas daninhas, de Alain Resnais (França, 2009, 104min, 35mm, 10 anos)

Sábado – 02/03
15h – E se vivêssemos todos juntos, de Stéphane Robelin (França, 2012, 96min, 35mm, 14 anos)
 17h – Os infiéis, de Alexandre Courtès, Emmanuelle Bercot, Eric Lartigau, Fred Cavayé (França, 2011, 119min, 35mm, 16 anos)

Domingo – 03/03
15h – O pequeno Nicolau, de Laurent Tirard (França, 2008, 90min, 35mm, livre)
17h – A professora de piano, de Michael Haneke (França/Áustria, 2001, 131min, digital, 18 anos)

Sinopses

O pequeno Nicolau
O garoto Nicolas leva uma vida tranquila. É muito amado por seus pais e tem uma turma de amigos, com quem se diverte bastante. Para ele, nada precisa mudar. Mas um dia, Nicolas surpreende uma conversa entre seus pais que o faz achar que a mãe está grávida. O menino entra em pânico e já imagina o pior: tão logo nasça um irmão, seus pais deixarão de lhe dar atenção e vão abandoná-lo na floresta, como nas histórias do Pequeno Poucet, de Perrault. Temendo ser esquecido após o nascimento do irmão, o garoto faz de tudo para mostrar aos familiares que é indispensável para a felicidade da casa.

Ervas daninhas
Marguerite, dentista solteira, tem sua bolsa roubada na saída de uma loja. Sem que ela saiba, a carteira vai parar no chão de um estacionamento, onde é encontrada ao acaso por Georges, casado e pai de dois filhos. Movido pela curiosidade, ele examina os documentos no interior e encontra uma foto da proprietária. Intrigado, ao invés de ir à policia devolver a carteira perdida, ele decide guardá-la consigo. Inicia-se assim uma grande aventura amorosa para ele e Marguerite.

O escafandro e a borboleta
Jean-Dominique Bauby tem 43 anos, é editor da revista Elle, e um apaixonado pela vida. Mas, subitamente, tem um derrame cerebral. Vinte dias depois, ele acorda. Ainda está lúcido, mas sofre de uma rara paralisia: o único movimento que lhe resta no corpo é o do olho esquerdo. Bauby se recusa a aceitar seu destino. Aprende a se comunicar piscando letras do alfabeto, e forma palavras, frases e até parágrafos. Cria um mundo próprio, contando com aquilo que não se paralisou: sua imaginação e sua memória.

O tempo que resta 
Romain, fotógrafo de sucesso com pouco menos de 30 anos, descobre que está com câncer e tem somente alguns meses de vida. Ele recusa-se a fazer quimioterapia e a revelar seu estado para a família e para o namorado. Ele vai aos poucos se isolando mais e ficando cada vez mais próximo da morte.

A filha do juiz
Em 1990, o juiz encarregado da seção antiterrorismo de Paris morre tragicamente. Hoje, anos depois, com o retorno do terrorismo à pauta depois dos 11 de setembro, a filha do magistrado relembra seu percurso. Neste documentário, baseado no livro Mort d’un silence, de Clémence Bouloque, a morte do juiz é o ponto de partida para uma reflexão sobre a atualidade.

A força de olhar o amanhã  
Como encontrar "a força de olhar o amanhã" frente às desilusões da descolonização, aos declínios da negritude, às derrotas do terceiro-mundismo, à "doença do desenvolvimento" e à crise planetária?

A travessia  
A cada verão, eles são muitos a atravessar o mar entre a França e a Argélia, principalmente entre Marselha e Argel. Pacotes, homens e mulheres carregados de sacolas e histórias. No mar, não estamos nem na França nem na Argélia. Neste "entre-dois" - entre duas margens, entre dois países - se expressa uma palavra que emerge muitas vezes por necessidade. Neste recinto peculiar que é o barco, a Travessia coloca em cena estes homens e mulheres falando de sua história.

7 anos
Maïté é casada com Vincent, que acaba de ser condenado a 7 anos de prisão. O falatório agora é seu único espaço de intimidade. Duas vezes por semana, ela pega a roupa suja, lava, passa e traz de volta. Um ritual que executa com afinco e precisão. Um dia, um desconhecido a encontra ao sair da prisão. Ele se chama Jean, e a seduz. Ele se torna seu amante, mas ela não o deixará entrar em casa. Um dia, ela descobre que Jean é guarda na prisão e que Vincent é seu protegido. Entre a vontade e a culpa, entre o prazer e o dever, ela se sente aprisionada em um jogo a três do qual ninguém conhece as regras.

Claude Lévi-Strauss por ele mesmo  
O percurso intelectual do antropólogo francês centenário Claude Lévi-Strauss é retratado por meio de entrevistas concedidas por ele a partir da década de 60 e de fotografias, manuscritos e outros objetos de seu arquivo pessoal. Suas experiências e a evolução de seu pensamento ganham vida por meio de uma organização cronológica e temática. Aficionado por música, ecologista convicto e defensor da diversidade dos povos, o pensador é o principal narrador de sua história, da infância no ateliê artístico do pai à maturidade como pesquisador, vivendo em meio às sociedades indígenas da América Latina.

A outra
Anne-Marie se separa de Alex. Ele quer ter uma verdadeira vida conjugal. Ela quer manter sua liberdade. Eles se separam sem briga e continuam a se ver. Porém, quando ela fica sabendo que Alex tem una nova namorada, Anne-Marie fica louca de ciúmes. E cai num mundo inquietante, repleto de sinais e ameaças.

Film socialisme
Num cruzeiro pelo Mar Mediterrâneo, passageiros discutem sobre história, dinheiro e geometria. Longe dali, a família Martin, que mora num posto de gasolina, recebe a visita de uma jornalista e sua cinegrafista. As duas passam o dia à espera de uma entrevista com os pais, enquanto as crianças exigem deles explicações sobre Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Por último, um percurso por seis lugares mitológicos: Egito, Palestina, Odessa, Hellas, Nápoles e Barcelona.

Percursos de dissidentes
O percurso e a aventura de muitos jovens antilhanos durante a Segunda Guerra Mundial. Escapando em embarcações improvisadas para unir-se aos dissidentes, após o chamado do general De Gaulle, de 18 de junho de 1940, passaram pelos Estados Unidos, Marrocos, e Itália antes de chegar à França. As testemunhas deste fato histórico relatam esta epopeia.

Encontros para a conquista   
A ética, a teoria e a filosofia da Negritude. Os diferentes encontros do jovem estudante Aimé Césaire em Paris com pensadores, intelectuais, seu encontro com a África pela ótica do jovem Leopold Senghor.

As neves do Kilimanjaro 
Apesar de ter perdido o emprego, Michel leva uma vida feliz com Marie-Claire. Eles estão apaixonados há mais de 30 anos, seus filhos e netos lhes dão alegria e eles vivem cercados de amigos próximos. Ambos se orgulham de sua luta política e seus valores morais. Mas a felicidade do casal é interrompida quando dois homens armados e mascarados os amarram e atacam violentamente, roubando o dinheiro que tinham guardado para fazer uma viagem ao monte Kilimanjaro. Michel e Marie-Claire ficam ainda mais chocados quando descobrem o autor do ataque.

Os infiéis
A infidelidade masculina analisada a partir do ponto de vista de sete diretores: Cada um deles é responsável por um esquete, que passa por uma conferência de hotel e também um grupo de apoio para viciados em sexo.

E se vivêssemos todos juntos 
Annie, Jean, Claude, Albert e Jeanne estão ligados por uma forte amizade que já dura mais de 40 anos. Assim, quando a memória falha, a velhice mostra sua força e os fantasmas da casa de repouso vêm assombrá-los, eles decidem viver juntos. O projeto parece loucura, mas a convivência traz velhas lembranças, novas perspectivas e um novo desafio: viver em república com mais de 75 anos.

A Riviera não é aqui
Para agradar a esposa, Philippe tenta uma transferência para a bela e famosa Riviera Francesa. Mas na ânsia de conseguir a transferência ele mete os pés pelas mãos e acaba banido para a desconhecida, fria e chuvosa cidade de Bergues, no norte da França.

A comédia do poder
A juíza Jeanne Charmant Killman tem o dever de investigar um caso de corrupção empresarial envolvendo Michel Humeau, presidente de um importante grupo industrial. Ao mesmo tempo em que investiga o caso, sua vida pessoal fica em risco por conta da pressão. Até que ponto a natureza humana pode resistir à embriaguez do poder?

Crônica da Inocência
A história de um menino de nove anos de idade, Camille, que no dia de seu aniversário comunica que deseja ir para a casa de sua verdadeira mãe. O mais curioso é que ele sabe o endereço de sua autêntica casa, um apartamento habitado pela violinista Ariane. Ela reconhece Camille como Paul, seu filho que teria se afogado há alguns anos.

Intocáveis
Philippe é um aristocrata rico que, após sofrer um grave acidente, fica tetraplégico. Precisando de um assistente, ele decide contratar Driss, um jovem problemático. De início eles enfrentam vários problemas, já que ambos têm temperamento forte, mas aos poucos passam a aprender um com o outro.

A professora de piano
Erika Kohut trabalha como professora de piano no Conservatório de Viena. Ela tem 40 anos e ainda vive com sua mãe. Quando não está dando aulas Erika costuma frequentar cinemas pornôs e peep-shows, em busca de excitação. Logo ela inicia um relacionamento com Walter Klemmer, um de seus alunos, com quem realiza vários jogos perversos.

fonte: assessoria de imprensa

Nenhum comentário:

Postar um comentário