Agraciado pelo
prêmio
Procultura de Estímulo ao Circo, Dança e Teatro,
o espetáculo ficará em
cartaz em curta temporada
no Pavilhão Teatro de Anônimo,
na Fundição Progresso
Retrato de uma geração que presenciou
as mudanças comportamentais e os conflitos dos desejos particulares e coletivos
desde a década de 80, o espetáculo Máquina de Pinball questiona a
fragmentação e a fluidez das relações humanas e a velocidade do influxo de
informações na era das novas plataformas de mídias digitais. Ganhador do prêmio
Funarte Miriam Muniz de Teatro 2007 e do Prêmio Procultura 2010, a montagem -
que ficará em cartaz no Pavilhão Teatro de Anônimo, na Fundição Progresso
(Rua dos Arcos, 24 – Lapa) nos dias 20 e 21 de outubro - é uma livre
adaptação do texto da escritora gaúcha Clarah Averbuck.
Com direção de Gil Esper, a
linguagem fragmentada evoca símbolos e imagens do cotidiano dos jovens, como
litros de álcool, cigarros, beijos, vexames, músicas, paixões-relâmpagos e o
universo dos meios de diálogo pós-contemporâneo. A história de Camila, uma
jovem de vinte e poucos anos, escritora, viciada em anfetaminas e em baladas,
aproxima a dramaturgia de conceitos existenciais e universais inerentes a todas
as épocas. A partir de citações e referências aos textos de Álvaro de Campos,
John Fante e Bukowski, os atores Priscilla D`Agostini, Rodrigo Fidelis e Isaque
Ribeiro ao construírem um jogo cênico sobre solidão, amor, relacionamentos e
vícios, recriam uma perspectiva atual, conjugando assim, a liquidez da era do
videoclipe e da internet com os anseios das gerações anteriores.
As características dos textos de
Clarah Averbuck mantêm-se no espetáculo. O humor, a ironia e o desprendimento
para falar de temas complexos com a solidão, o vício e as dificuldades de
sobrevivência reafirmam a ideia-título da peça. Se hoje se trata de uma
raridade, a máquina de pinball, famosa nos anos 70 e 80, metaforiza a vida com
um implicante jogo de perdas e ganhos, não apenas doloroso, mas também como
embate lúdico. É um humor típico de quem cresceu nos anos oitenta
vendo muita televisão, lendo histórias em quadrinhos, escutando rock e suas
derivações e percebendo que o mundo sério dá errado, na maioria das vezes...
Mas em nosso caso nos apoiamos em Caetano e pensamos: “ou não.”, analisa o
diretor Gil Esper. Assim como nos textos de Averbuck, suspende-se o juízo de
valor. O espectador é convidado a deixar uma postura passiva e permissiva e
construir diversos sentidos de acordo com a sua vivência.
Quando começamos o processo
de criação, elegemos alguns temas marcantes no texto: dívidas, sexo, drogas e
Brasil que, dentro do universo em que o espetáculo se insere, necessitavam de
um mínimo de reflexão. São temas que estão entrelaçados. Não estão isolados ou
se fecham neles mesmos, mas optamos por, num primeiro momento, trabalhar cada
um em separado, criando imagens, buscando referências e reflexões para que
posteriormente, eles se envolvessem novamente na trama da cena. Enfim, são
quatro eixos que remontam a uma realidade específica. Recortes de pensamentos e
relatos do viver no caos contemporâneo, tendo como porta-vozes uma atriz e dois
atores, refletem Esper e Marina Viana, responsável pela adaptação do
texto.
Além de possibilidade de dramaturgia,
Máquina de Pinball verbaliza as propostas de pesquisa de O Coletivo. Estéticas
distintas de criação, com atores e equipe com formações e linhas diferentes,
fortalecem uma linguagem híbrida. A referência imagética passa pelas mídias
contemporâneas como a Internet, a TV, o blog, animações, permeadas pelo
movimento, pela imagem e pelo som, em equilíbrio.
O espetáculo participou do
Festival Nacional de Teatro de Juiz de Fora e foi agraciado com os prêmios de
Melhor Cenário, Melhor Figurino e Espetáculo Destaque do Festival, além de ter
sido selecionado para o FIT BH 2010.
FICHA TÉCNICA:
Autoria do texto original:
Clarah Averbuck
Direção: Gil Esper
Elenco: Priscilla
D´Agostini, Isaque Ribeiro e Rodrigo Fidelis
Adaptação: Marina Viana
Assistentes de direção:
Marina Viana e Flávia Fernandes
Vídeos: Alexandre Braga
Trilha sonora: Gustavo
Scarpa
Figurinos: Paolo Mandatti
Cenário: Gil Esper
Iluminação: Marina
Arthuzzi e João Dadico
Direção de produção:
Priscilla D'Agostini
Produção: Vinicius Santos
- Aff! Comunicação e Cultura
Realização: O Coletivo
Temporada Espetáculo Máquina
de Pinball
Quando: 20 e 21 de outubro
(sábado e domingo, às 20h)
Onde: Pavilhão Teatro de Anônimo/Fundição
Progresso - Rua dos Arcos, 24 - Lapa. (21)2240-2478
Gênero: Pós-dramático
Gênero: Pós-dramático
Classificação: 16 anos
Capacidade: 100 lugares
A bilheteria abre uma hora
antes dos espetáculos.
Acessibilidade para portadores
de necessidades especiais
Ingresso: R$ 20
(inteira) R$ 10 (meia)
Pagamento: dinheiro
fonte: assessoria de imprensa
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